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segunda-feira, junho 14, 2004

Fatos Marcantes do JUCA (pelo menos pra mim) :

Pirajú - 1998
- Mais de 48 horas acordado, dormindo apenas 15 minutos no dia seguinte e, como resultado, capotando no sábado às 19h. Cheguei na balada às 4h30.
- Pinga, pinga e mais pinga *de alambique, vinda de Bernardino de Campos* tomada ao lado de figuras como Leso, Hid e Caio.
- Pérolas de gritos de guerra como: "É dia 12, dos namorados...", "Passou um avião (nova versão)", "Eu fiz vasectomia", "Eu sou hermafrodita", entre outros.
- Vômitos marcantes como do cara vomitando e andando ao mesmo tempo e do outro, que criou uma cachoeira de vômito na escada

Avaré - 1999
- Cristo cabeçudo
- Os coalas
- Os batatas fritas
- Ficadas inesperadas
- Cervejadas no alojamento
- Dan, de bóia de salva-vidas na Natação, proporcionando cenas mto comédia

Avaré - 2000
- Cristo cabeçudo parte II
- Massagem na mulherada
- Heineken
- A Cásper envolvidíssima com os jogos
- Sol
- Mina me seduzindo (e eu, ai, namorando!)

Serra Negra - 2001
- Alojamento zuadaço (oficina)
- Cervejada com Forró
- Panqueca na Padoca
- Mina II me seduzindo (e eu, ai, namorando!!)

Guaratinguetá - 2003
- Clube como alojamento
- Night Swimming (todo mundo me acha louco até hoje. Eles não sabem o que é bom)
- Trampolim, Quadra de futebol, basquete, cerveja antartica
- Todo mundo que não me conhecia achando que eu tava drogado só pq dancei a noite toda
- Marmitex no almoço
- Cinco Litros de Vinho (3 por R$ 10,00) tomados apenas em 3 pessoas.
- Pessoal da Cásper me chamando de traíra...nesse eu já estudava no Mackenzie
- Ver os jogos da Cásper x Mack sem saber pra que lado torcer
- Namorando a Dani - soh que dessa vez ninguém me seduziu
- Caldo de Cana com vodka...é bããããããoooo.

Cruzeiro - 2004
- Falta de ônibus pra tudo
- Caminhadas para chegar na casa dos amigos (para tomar banho frio, mas higiênico)
- Dormir até as 13h
- Ir dormir entre as 7h e 9h da manhã
- Ir em todas as baladas
- Cachaça do Ceará "Colonial Limão"
- Camiseta do 3ºF "Não sei voltar sozinho"
- As cruzeirenses e seu sotaquezinho apaixonante de Minas Gerais
- A Turma do Funil
- Passar o dia dos Namorados solteiro

Bom...já escrevi tudo isso e você agüentou...com certeza vc já foi no JUCA. Se não foi, agora deve tá com vontade de ir...pois é...só no ano que vem.

JUCA 2004

O que: JUCA - Jogos Universitários de Comunicações e Artes
Quem: Cásper, Mackenzie (Mack), FAAP, Metodista (Metô), ECA-USP, FIAM, Belas Artes (BA) e PUC
Quando: Feriado de Corpus Christi
Onde: Já teve em Pirajú, Avaré, Serra Negra, Guaratinguetá e este último foi em Cruzeiro.
Por que: Porque sim. Desde quando festa precisa de um motivo específico?
Como: No esquema de alojamento. Cada facul fica instalada ou numa escola ou num clube. Cada aluno leva seu colchonete ou barraca.
Qto morre: Aí vareia. No Mack, o pacote básico (busão, camiseta e Skol na faixa) custou R$ 105,00. Nas baladas de fora o preço ficava entre R$ 20 e R$ 30.

Bom, agora que você visitante já foi apresentado ao JUCA, deixa eu te contar como ele estava esse ano. Contar por meio de escrita, lógico, porque ainda estou rouco de tanto gritar, tomar breja gelada e sofrer choque térmico (dentro dos lugares-quente, fora-frio).

A melhor frase que simboliza o JUCA é que todos dizem que ele é inesquecível, embora na maior parte do tempo todo mundo estava bêbado o suficiente para não se lembrar de absolutamente nada. Ou seja, o fato de não lembrar de nada é que torna o JUCA inesquecível. Entendeu? Não? Nem tente. Só indo pra entender.

Dá até pra descrever a aparência desse evento por algumas características peculiares, ou seja, que sempre aparecem no JUCA. Digo isso com seis participações desse porte no currículo:
- Mackenzie ganhando tudo
- Todo resto xingando o Mackenzie
- Todo mundo bebendo
- Um idiota que joga cerveja na quadra
- Baladas todos os dias, num galpão enorme ou no alojamento
- Alojados reclamando do banheiro
- Gente animada na ida e capotando de sono na volta
- Galera passando frio pq esqueceu o agasalho não sabe onde
- Hot Dog, Hamburguer e Pastel como únicos pratos (refeições)
- Café da Manha como leite achocolatado e pão com presunto (ou queijo)
- Neguinho reclamando que um pão só é muita mixaria
- Erva, lança e outros quitutes.
- Showzinho num canto, com roda de violão ou de samba
- No salão principal, DJ tocando um pouco de tudo ou banda feita por alunos da facul
- E pelo menos uma mina Paty preocupada com a chapinha.

Esqueci alguma coisa? Acho que não. Se esqueci, coloque sua participação neste blog na parte de comentários.


sexta-feira, junho 04, 2004

Mundo virtual (ou Pesadelo de Sábado a Noite)

Triste constatação: no mundo virtual estou mais popular que no mundo real. Tenho e-mail, ICQ, Messenger, Blog, Fotolog e até Orkut. Só não tenho, mundo cruel, amigos pra sair num sábado a noite.

No mundo virtual, as coisas até que vão bem. Me convidam para participar de comunidades, me adicionam como favorito, e meu fotoaki já passou da marca de 100 visitas alguns dias. O blog não é tão visitado, mas também, não divulgo quase ele (vai ver porque tem mais coisa íntima, como este post, por exemplo).

Já no mundo real, percebo o quanto a situação está desesperadora. E o dia que mais me toco disso é no sábado a noite, quando me vejo sozinho, em casa, sem ninguém - nem família (que viaja pra chácara) pra me fazer companhia.

No dia-a-dia, é mais difícil sentir isso. Quando não estou entuxado no computador e cheio de coisa pra fazer, estou na faculdade com amigos que me comprimentam, dizem "oi, tudo bem"...dão aquele abraço forte e falam sobre seus problemas. Parece até que faço parte da vida deles.

Mas na hora de sair, ou esquecem ou não querem mesmo. Prefiro pensar na primeira opção: a de que sou insignificante e não, um chato.

Afinal, quando eu estou na balada, ninguém nunca reclamou de mim. Neste Carnaval, por exemplo, eu cheguei a viajar com um povo que eu mal conhecia (colegas de trabalho no sentido literal da palavra), não percebi nenhuma hostilidade ou mal estar por parte deles. E pra mim, sinceramente, foi fantástico. Hoje, posso chamar eles de amigos, sem dúvida.

Mas a gente não combina balada, acho eu, por motivos físicos...eles moram lá em São Bernardo (e combinam balada lá)...e eu, Zona Oeste de São Paulo - muito longe de lá.

Existem os grandes amigos, de longas datas - Fábio Garrido, Fábio Fleury, Basili - todos devidamente compromissados e incumbidos de cumprir seus compromissos conjugais. Mto compreensível. Afinal, qdo eu estava namorando tb parei de sair tanto.

E todos os outros, da Cásper (minha antiga facul) e do Mackenzie (minha atual facul)? Simplesmente se esquecem que eu existo. Isso quando não furam do tipo "ah, não vou mais sair...tá mto frio".

Aí, todo sábado é o mesmo inferno. Ligando pra Deus e o mundo, quase pedindo clemência por um "vamo aí". No último final de semana, seriam completados 3 sábados a noite em casa, em completo isolamento, com saídas solitárias para beber uma cerveja ou simplesmente ver o movimento na rua.

Só não foi pq uma amiga (Denise) me chamou pra ir no Cabral...lá no Tatuapé. Longe...sim, bastante...mas fui. Como é bom ser convidado por alguém.

O engraçado é que lá encontrei duas meninas que eu falava há séculos pelo ICQ...a gente sempre combinava mas nunca dava certo de se encontrar.

Eis que estou de frente com elas...e elas...quase não abriram a boa...estavam totalmente desanimadas. Dia seguinte, recebo a mensagem..."oi. Adorei ter te encontrado na balada...vou passar no seu fotoaki e no ICQ mais vezes...a gente vai se falando...bjos".

É, definitivamente, estou mais popular atrás do computador do que na vida real. Socorro!!!


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