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quarta-feira, agosto 23, 2006

Menina de lua

A gente se conheceu numa balada.
Ela teve que ir embora.
Pegou meu telefone.
Marcamos um encontro no único dia possível para ela.
Mas no dia, ela liga:

- Não vai rolar da gente sair hoje.

- Por que?

- Não vai rolar. Nos vemos na quarta.

- Você não disse que quarta não rola?

- É. Mas é a melhor noite para se encontrar.

- Não ficaria corrido para você?

- Sim. Mas seria melhor porque Júpiter entra no novo quadrante.

- Júpiter o que?

- É. Por causa dele é que não é legal a gente sair hoje. Nos vemos na quarta.

- Na quarta eu não posso – parei um pouco – não acredito que você não vai sair comigo por causa dos astros.

Ela não fala nada por um tempo. Depois: - Te ligo lá pela meia-noite, ok?
Não ligou. Só ligou na quarta-feira: vamos sair?

terça-feira, agosto 22, 2006

Novas realidades

“Nem todos os grupos de interesses especiais batalham por privilégios fiscais, embora muitos o façam. Mas um sistema de alíquotas fixas seria desejável em si. Geraria mais receitas que qualquer um dos atuais sistemas complicados, com suas brechas, incentivos e privilégios especiais, além de ser mais fácil e mais barato de operar.”

“Outra maneira de reduzir o poder dos interesses especiais dedicados a uma única causa seria modificar o financiamento das campanhas e cargos públicos.”

“Os candidatos desenvolveram uma campanha insípida – sem discussão de qualquer tema, sem programas, sem promessas – precisamente por nenhum dos temas, programas e promessas tradicionais ser compatível com as novas realidades políticas, sendo que o mesmo acontece com os tradicionais alinhamentos políticos. Porém, não dispomos de nada exceto as diretrizes, as promessas e os alinhamentos tradicionais. Isso obriga os políticos a serem maçantes, isto é, pragmáticos, dedicados a tarefas imediatas (e não a temas políticos mais amplos) e, sobretudo, preocupados muito mais em não indispor os eleitores do que em atraí-los”

“O público está certo em desconfiar dos líderes tradicionais. Eles só podem ser demagogos.”

Todos esses trechos foram retirados de um livro chamado As Novas Realidades, de Peter F. Drucker. Dá para perceber que é uma análise extremamente atual. O mérito está no fato do livro ter sido escrito em 1989.

terça-feira, agosto 15, 2006

Na Terra do Nunca

Quanto mais tento buscar as pessoas, mais elas fogem. Fogem de uma cerveja, de um cinema, de uma balada. É como se tudo insistisse em querer ficar velho. Não tenho mais idade pressas coisas é o que tenho ouvido...de pessoas com 22, 23 anos. E eu, com 25 (quase 26), sentindo como se eu fosse um imbecil.

É como se o amigo de 22 dissesse: Será que esse cara não se enxerga? 25 anos nas costas e ainda quer sair de balada, ir ao cinema, viajar !!!

Outro dia foi minha ex-namorada, dizendo que já era idade de se firmar, parar com as baladas, etc. Justo ela, que sempre jogou tudo para o alto. Será que eu realmente estou errado?

Não é só ela. Meus amigos também têm feito assim: balada, só se for light. No Carnaval: você não está muito velho para ir pra Salvador?. E, em vez de praia no final de semana, que tal passar lá em casa...

Estou me sentindo mal. Não estou sabendo envelhecer. Optei pela Terra do Nunca...e, se por um lado, não me sinto velho, por outro me sinto cada vez mais sozinho.

sexta-feira, agosto 11, 2006

Eleições 2006

Tenho minhas opções de voto.
Não votarei nulo. E não pretendo entrar aqui em discussões políticas.
Entrei com esse título apenas porque encontrei um texto muito legal, de 2003, retirado do site http://doutorgori.blogspot.com/2003_09_01_doutorgori_archive.html
Aliás, vale a pena entrar nesse blog. Pelo que vi, é bem legal.
Bom...aí vai o texto (em itálico).

No ginásio eu tinha medo do Jânio Quadros.
Desde aquela época me interessava por História do Brasil, talvez pela perplexidade que a figura ensandecida do Jânio, nosso fidedigno ex-presidente e ex-prefeito, me causava.

Jânio Quadros era a própria comédia política. Fazendo questão de mostrar caspa em seu terno e sanduíches de mortadela em seus bolsos, ele não só era identificado como populista, mas também como palhaço, característica essa que faz dele um grande estadista, afinal, política não é coisa séria.

* * *
Embora ainda falte um anos para as eleições 2004, aí vai uma breve coletânea de slogans de vários anos.
eis:

# Pitta - Trabalho e Coragem (piada, uh?)

# Lula em 82 - Ex-engraxate, ex-tintureiro, ex-metalúrgico, ex-sindicalista, ex-preso político: um brasileiro igual a você!

# Collor - Vamos Collorir o Brasil!

# Turco Loco - Sou louco por skate/rap/moda/natureza

# Quércia - O Voto do Povo

# Kassab e Rodrigo - Quem sabe sabe, vota comigo, Federal é Kassab, Estadual é Rodrigo!

# Pedro Geraldo Costa - Bosta por bosta, vote Pedro Geraldo Costa!

# Enéas - Solução Inteligente? Doutor Enéas Presidente!

# Eymael - Ey-Ey-Eymael! Um Democrata Cristão!

# (???) - Brasil é Penta, vote 40-80

# PV - Água é vida. O PV sabe disso.

Agora num ato em flash mob, rasguemos nossos títulos.

Forasteiros
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