.comment-link {margin-left:.6em;} <$BlogRSDURL$>

quarta-feira, março 22, 2006

Domingo de Carnaval - Salvador 2006

O sol batendo na janela foi meu despertador. Não que eu quisesse acordar, mas o calor que fazia me impedia de continuar dormindo.

A cama estava molhada...de suor. Fiquei até meio sem graça, mas dormira em cima de meu lençol – que, aliás, também secou rápido com o calor. Não me dispus a lavar, apostando que nos outros dias seria a mesma coisa – nesse aspecto, ter acampado algumas vezes na vida me ensinou a ser um pouco “porco”.

O pessoal acordou mais ou menos no mesmo horário (talvez pelo mesmo motivo) e ao terminarmos o café da manhã, foi servido o almoço.

Sim, minha senhora, o almoço foi servido logo após o café. Embora o horário de acordar não fosse muito estabelecido, o de almoçar era sempre entre 12h e 14h. Claro que não olhei no relógio. Esqueci deste detalhe. Mas devia ser este horário.

De barriga cheia, fomos para o Aeroclube comprar e vender abadás. Renata queria vender o do Jammil (Bloco Balada) para comprar o do Babado Novo (Bloco Papa). Eu, queria o do Fatboy Slim por algo em torno de R$ 190,00.

Consegui, por R$ 170,00. E Renata também comprou o dela. Foi bom ver o quanto ela estava feliz.

Eu não tinha como ficar triste: estava confirmado em Jammil (domingo e terça) e Fatboy Slim (terça). Ainda tentei vender o Jammil de terça, pensando que não conseguiria desfilar a tempo nos dois, mas o preço para venda não valia tanto quanto desfilar no bloco.

Saindo de lá, passamos em alguns lugares pela cidade. Retornamos para casa e fomos a um barzinho a pé. Eram umas 18h30. Fiquei lá por pouco tempo. Motivos:

1.só tinha Nova Schin
2.tinha saído com pouca grana
3.precisava voltar pra casa (pegar dinheiro) e ainda pegar ônibus ou táxi para chegar no circuito (Barra-Ondina)

Ao mesmo tempo, Alda quis ir comigo. Alda é uma loira linda, com 1,75 m de altura, que parece modelo. Mora em Brasília, mas qualquer um arriscaria que fosse gaúcha. Fez muita amizade comigo e saímos de lá batendo muito papo.

Depois fiquei sabendo – todo mundo pensou que a gente tinha ficado. Enquanto eu ia com Alda para a balada, as outra meninas fizeram amizade com uns caras no barzinho aonde estavam. As garotas queriam algo com os caras? Sim. “Otário roda, tem mais é que rodar”, disseram no dia seguinte.

Mas essas são coisas dos dias seguintes. O que vale é dizer que peguei o táxi correndo. Alda chegou no tempo certo, no camarote dela. Eu, tive que ir até o começo, na Barra. 2 horas de congestionamento. Cheguei e o bloco já tinha saído (há uns 30 minutos). Ou seja, eu teria umas 4 horas de bloco. Nada mal.

terça-feira, março 21, 2006

Sobre o sábado de Carnaval

Sábado de manhã e lá estava eu no check in do aeroporto de Guarulhos. Logo de cara, fiz amizade com duas mulheres. Digo mulheres porque já tinham lá seus 35 e pouco mais anos e seria uma certa distorção chamá-las de garotas.

Mas o fato é que não pretendo me ater muito à descrição de ambas...apenas dizer que uma era mineira, tinha cabelo ruivo-escuro-pintado e a outra era mestiça nipo-brasileira. Em ambos os casos, gente finíssima.

Pausa para o garoto levantando a mão lá no canto.
Sim, a mineira era mais gata.
Não, não catei nenhum delas.

Pois é, papo vai, papo vem e, na chegada ao aeroporto de Salvador, cada um pro seu canto. Esperava o que? É a tal da amizade “porção-única” que o Edward Norton fala no filme “Clube da Luta”. Confere lá que eu não vou explicar. Aliás, assista a esse filme porque é muito bom.

Aí...o de praxe...malas, táxi e recepção calorosa. Seria mais comum ainda se a recepção calorosa fosse apenas da Renata, minha amiga. Mas fui agradavelmente surpreendido por outras 6 garotas – 3 primas e 3 amigas...deixa ver se lembro os nomes: Natalia, Paula, Dani, Elaine (as 4 de Recife) e Alda e uma amiga (não lembro o nome), de Brasília. Dessas 6, quatro eram gatas.

Não, meu chapa. Não me interrompa para saber se eu beijei ou não. Até porque ainda era sábado.

Ficamos o dia inteiro no quarto batendo papo, tirando fotos e dando risada. De homens, apenas eu, Mário (primo de Renata) e JP (irmão de Renata). Os dois caras também são gente finíssima, com quem criei excelente amizade. Não me senti perdido como temia.

De noite, fomos para a Ondina. Ficamos na pipoca. Acompanhado de tão agradável grupo de garotas – os meninos não foram – acredito que despertei o interesse de outras (que estavam de fora). Sério, estava bem na fita.

Tem também a parte ruim. Justamente por estar acompanhado, eu não tinha como conversar com ninguém de fora. Ao mesmo tempo, sempre dá aquele medo comum na pipoca: o de furtos (bater carteira).

Com esse clima, terminei meu primeiro dia zerado – não beijei ninguém. Mas saí de lá feliz devido à boa companhia (sim, todas são muito legais) e com a auto-estima em alta, devido aos olhares e às novas possibilidades que surgiram.

segunda-feira, março 13, 2006

Antes que caia no esquecimento

Carnaval Salvador 2006.

Foi uma viagem que tinha tudo para dar errado. O fato é que eu ia com meu amigo para lá. Ficaríamos na casa de uma amiga dele e pronto. Sem problemas ou despesas de moradia.

Pesquisei, encontrei os melhores preços e lá fomos nós comprar as passagens. Tudo isso apressando meu amigo ao máximo, já que eu conhecia o quanto mudavam os preços de uma hora para outra. Compramos por um preço razoável. E tudo parecia maravilhoso até o dia 20 de janeiro.

Neste dia é que as coisas mudaram de rumo.

Primeiro – meu chefe me chama, informando que aqueles dias em que eu tinha trabalhado não seriam pagos (minha efetivação só chegaria 4 dias depois). A solução foi passar esses dias livres como folgas que eu poderia tirar. Escolhi o Carnaval para ter mais tempo.

Segundo – ligo todo animado avisando ao meu amigo que eu poderia ficar mais tempo por lá e pergunto se ele também não poderia ficar mais tempo. Eis a resposta: “Não vou mais”.

- O que? Como assim?

- É cara. Não vou mais. Depois não terei grana. Então não vou.

A decisão do rapaz significava, num primeiro momento que eu também não iria. Afinal, não teria onde ficar – a amiga era dele. E, num segundo momento, que eu teria que pedir reembolso, certamente com uma multa a pagar.

- Fique tranqüilo. Eles reembolsam 100% quando é com um mês de antecedência, disse ele. Ledo engano. A taxa era de 80% do valor da tarifa. Ou seja, o reembolso é de apenas 20%.

Aí bateu o desespero. Baita grana perdida por causa do cara.

Tento contato com um, com outro, com albergues e outros lugares para ficar. Uma semana procurar uma moradia por lá, mas os valores faziam com que a viagem não valesse a pena.

Eis que surge uma santa. Uma grande amiga, de nome Renata, que conheço de outros carnavais. Ela já havia me convidado para ficar na casa dela, mas achei que tivesse convidado por educação. Pois não é que Renata me hospedou em sua casa e vi que a verdadeira amizade rende frutos inesperados como este.

Era o início de uma viagem fantástica a Salvador, que contarei num próximo post.

Forasteiros
forasteiros

This page is powered by Blogger. Isn't yours?