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segunda-feira, junho 06, 2005

Se beber, não dirija

Tinha sido uma baita caminhada. Mas sabe como é, quando você tá lokão, nada é impossível. Então, sem problemas andar quadras e quadras pra chegar em casa.

Problema é chegar e perceber que o carro não tá na garagem. Pior. Lembrar que você foi pra balada de carro.

Na hora que dá merda, a gente volta a ficar sóbrio rápido. Ou pelo menos tenta, assim como tenta lembrar que diabos aconteceu.

Ah, sim. Tinha parado o carro para mijar. Acho que foi aí que comecei a sair andando.

Mas peraí. Onde foi mesmo que eu parei?

Foi quando minha mãe apareceu na cozinha.

- Mãe. Perdi o carro.

- Como assim? Te roubaram.

- Não. Perdi mesmo.

- Como assim?

Demos uma volta para ver se achava. Se eu pelo menos lembrasse o caminho, ajudaria.

Foi quando achamos um policial na rua. E tivemos que esperar. Esperar ele parar de rir, esperar para ele acreditar na história. Esperar ele comunicar os demais, esperar cada um também parar de rir...e por aí vai.

Meia horinha depois, encontraram o carro. Parado na Maria Antônia. Tava lá, do jeitinho que eu deixei: carro ligado, o som no último volume e a garrafa deitada logo na frente, com a breja toda esparramada.

De lá pra cá, resolvi parar.

De dirigir.

Texto escrito em homenagem a meu amigo


sexta-feira, junho 03, 2005

Música para meus ouvidos

E ssa é a música que mais tenho ouvido.
J á faz um bom tempo que ela está na minha cabeça quase 24h por dia
E acho que nunca vou enjoar.
T aí uma bela letra
A umente o volume do Player e cante com a bolinha.

O mundo é um moinho
(Cartola)


Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Presta atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões a pó

Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés

Forasteiros
forasteiros

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