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sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Só mais um papo de bar

Quatro homens botando a conversa em dia.
Entre os assuntos, falar de mulher, claro.

Um deles falava de sua ex-esposa
Que o trocou por outra. Sim, outra.
Para ele, era mais fácil de aceitar.
Se fosse por um homem, pensaria que falhou.
Por uma mulher, sabia que sua ex procurava algo que ele jamais poderia dar.
Só lamentava o fato dela tê-lo trocado por uma velha feia, que já era até avó.

O segundo
Desistiu do namoro porque estava difícil segurar a barra.
Não é fácil namorar uma garota depressiva, com tendências suicidas.
Ele, que já salvou ela uma vez, não conseguia mais conviver com aquilo.
Ela estava me deixando pra baixo também, alegava.

O terceiro não tinha esse problema
Ficou cansado de ver garotas sorrindo só para quem paga a caipirinha.
Criou desprezo por essa hipócrita relação homem-mulher.
Sexo pago é mais barato, era sua filosofia.
E o dinheiro das baladas, passou a gastar com prostitutas.
Alegra-se ao lembrar das que pegou...tão lindas que ele jamais conseguiria em uma balada. Era, a seu ver, pelo menos uma relação mais sincera.

Aí perguntaram para mim, como andavam as coisas
Expliquei de minha namorada.
Iria para o exterior e ficaria um ano fora.
Sim, a situação se repetia.
Não era a primeira namorada que eu perdia para o mundo.

A que se foi era uma das mulheres mais lindas que já vi, disse um deles.
Perguntei: se ela voltasse e quisesse você em vez de mim. Você ficaria?
Não sei. Mas seria muito irreal uma situação dessas.

Tinha acontecido tempos atrás.
Umina quis me beijar, 4 meses depois dela terminar o namoro (de 7 anos).
E ela sabia que o cara, quando levou o pé na bunda, foi chorar as mágoas comigo.
No bar.

Sempre no bar.
Afinal, mulher é mesmo assunto pra papo de bar.

Forasteiros
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