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terça-feira, abril 04, 2006

Segunda-feira de Carnaval

Cheguei a escrever o que aconteceu no bloco Jammil, mas preferi não publicar. Está aqui no meu computador. Não pretendo publicar para deixar um certo mistério. Assim como a maioria das baladas, fui sozinho e guardarei essa lembrança apenas comigo – impublicável.

O fato é que penso em escrever agora sobre a segunda-feira e vejo o quão distante começa a ficar minha memória.

Lembro que acordei tarde. Dessa vez, o calor não foi nada perto de meu cansaço. Lembro também que logo cedo fomos com os novos amigos das meninas para uma praia pra lá da Stela Maris. Não lembro se era do Flamengo, do Botafogo, sei apenas que lembrava algum time do Rio de Janeiro.

A praia estava boa. A companhia agradável e o mar, uma delícia. Além de cerveja, risadas e uma boa caminhada com Dani. Foi ali que ficamos bons amigos. Ela começou a me contar sobre o namoro e a decisão de “dar um tempo” que partiu do namorado.

Achei curioso. Ela era muito bonita, estava meio desamparada, mas era nítido em seus olhos que o namorado ainda tinha muita função na sua vida. Contou-me diversos segredos que eu sequer imaginava. Foi uma surpresa atrás da outra. Mas como disse, são segredos...e não preciso colocar aqui. Acho que dificilmente esquecerei segredos.

Ao final da boa caminhada, ficamos lá, batendo papo com os demais. Tudo estava ótimo. A não ser pela má impressão que eu começava a ter das meninas, pela amizade que julguei um tanto interesseira.

Mas aí, fica a diversidade de opiniões. Uma conhecida, ao ouvir isso outro dia, falou “mas eles também estavam interessados”. É, de fato. Mas ainda sustento que o interesse deles foi sincero. Tentaram conquistar, foram cavalheiros...mas é pra isso que serve ser cavalheiro? Por isso ainda sustento que não vale a pena ser cavalheiro quando não existem damas.

Bom, voltando. Esse dia na praia durou a manhã inteira e boa parte da tarde. Ficamos o resto do dia na casa de Renata. E de noite, fomos ver se arranjávamos um bloco para sair num preço em conta.

Tava sobrando abada do Rappa, no bloco Skol...e o preço foi caindo...mas não chegou ao que eu queria, que era R$ 20 ou R$ 25. Bem feito para os cambistas. Morreram com abada na mão pois não tinha mais compradores.

Fui lá para pipoca. Dessa vez, com os amigos JP e Marinho do lado. Nem preciso dizer que foi show. E o melhor foi que antes disso, vi Camila.

Eu temia que fosse olhar para ela e ficar chateado, com um nó na garganta, fruto de tudo o que aconteceu entre nós. Mas não. Felizmente consegui enxergar como um passado. Ver que tudo aquilo já era. E lá vamos nos para a pipoca, que fazia muito sentido – você não pára enquanto não acaba.

Pelo menos, é isso que me lembro da segunda-feira de Carnaval.

Forasteiros
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