domingo, julho 04, 2004
Não mais que de repente
Um final de semana e ela, a morte, quase apareceu por essas bandas. Quem estava combinando balada comigo ontem só conhece a metade.
A metade que eles conhecem
Sábado, dia 03/07, 22h15m - Voltando do cinema (fui ver Cazuza - ainda escreverei sobre esse filme).
Na Rua Cerro Corá, deparo-me com uma van (Taxi Executivo) andando vagarosamente.
A cada carro que tentava ultrapassar, a van fechava e obrigava o motorista a parar ou ir pela contra-mão.
O mesmo aconteceu comigo. Mas ainda sim consegui passar rapidamente. Olhei. O motorista da van estava dormindo.
Ultrapassei. Parei no Pão de Açucar. Sai gritando. Fui pra rua. Consegui chegar na van e bater na lataria do carro, já que as buzinas não estavam acordando o cara. O cara olhou, fez um sinal de "tudo jóia" e virou. Virou na contra-mão, na Av. São Gualter.
E eu lá gritando no meio do tráfego. Tentando fazer ele parar de qualquer jeito o carro, até que ele encostou. O fato é que ele mal respondia. A comunicação estava complicada.
Quando ele parou, um carinha do outro lado da rua atravessou (ele tinha vindo correndo do Pão de Açúcar atrás de mim). Esse carinha falou para o cara fazer a volta, estacionar e dormir um pouco. O cara respondeu que sim com a cabeça - reparem que ele não abriu a boca um minuto sequer.
Fez a volta, entrou na Cerro Corá de novo. Pensamos que ele tivesse estacionado. Mas segundo os que estava na rua, ele foi embora - do mesmo jeito - cambaleando com o carro. Não adiantou nada.
Corri para meu carro e tentei achar o número da CET no meu guia de ruas. Não tinha. Só tinha o do Detran que, claro, tava ocupado.
Voltei para casa. Não conseguiria mais achá-lo.
Outra metade (em primeira mão)
Ótima balada (VIP 00 e Open Bar na Disco) com grandes amigos - Bá, Marcelo, Gabi e o amigo do Bá - resolvi passar no Franz Café da Heitor. Nessa hora já estava sozinho (deixei todos em casa). Mas estava feliz.
Voltei. Eram 6h45 da manhã de domingo. Dormi (capotei). Meus pais sairam. Meu irmão estava na casa da namorada. Eu, dormindo como uma pedra. E meu prédio, pegando fogo.
Sim. Fogo. E o pessoal da portaria - novo e inexperiente, não ligou para nenhum andar.
O apartamento era o 44 - com janelas para os fundos. O meu é o 112 - de janelas para a rua. O pessoal dos apartamentos final 4 reparou e ligou para a portaria, que mandou descer correndo.
Os de final 2 ficaram sabendo com o barulho da sirene dos bombeiros - estavam acordados, eram 11h45m. E eu, dormindo de janelas fechadas. Sem nem saber de nada. Só soube quando minha mãe chegou e me acordou.
O motivo não se sabe ao certo. Quem mora lá é uma velhinha. Mora ela e um gatinho. Ela tinha ido rezar. Não se sabe se o motivo foi o fogão, que ela não lembra se esqueceu ligado, ou o altar que ela tem na sala, cheio de velas, que podem ter caído por alguma peripécia de seu bichano.
A causadora do incêndio rezando e eu, dormindo com os anjos.
Quase fui dormir de verdade com eles...rs.
Um final de semana e ela, a morte, quase apareceu por essas bandas. Quem estava combinando balada comigo ontem só conhece a metade.
A metade que eles conhecem
Sábado, dia 03/07, 22h15m - Voltando do cinema (fui ver Cazuza - ainda escreverei sobre esse filme).
Na Rua Cerro Corá, deparo-me com uma van (Taxi Executivo) andando vagarosamente.
A cada carro que tentava ultrapassar, a van fechava e obrigava o motorista a parar ou ir pela contra-mão.
O mesmo aconteceu comigo. Mas ainda sim consegui passar rapidamente. Olhei. O motorista da van estava dormindo.
Ultrapassei. Parei no Pão de Açucar. Sai gritando. Fui pra rua. Consegui chegar na van e bater na lataria do carro, já que as buzinas não estavam acordando o cara. O cara olhou, fez um sinal de "tudo jóia" e virou. Virou na contra-mão, na Av. São Gualter.
E eu lá gritando no meio do tráfego. Tentando fazer ele parar de qualquer jeito o carro, até que ele encostou. O fato é que ele mal respondia. A comunicação estava complicada.
Quando ele parou, um carinha do outro lado da rua atravessou (ele tinha vindo correndo do Pão de Açúcar atrás de mim). Esse carinha falou para o cara fazer a volta, estacionar e dormir um pouco. O cara respondeu que sim com a cabeça - reparem que ele não abriu a boca um minuto sequer.
Fez a volta, entrou na Cerro Corá de novo. Pensamos que ele tivesse estacionado. Mas segundo os que estava na rua, ele foi embora - do mesmo jeito - cambaleando com o carro. Não adiantou nada.
Corri para meu carro e tentei achar o número da CET no meu guia de ruas. Não tinha. Só tinha o do Detran que, claro, tava ocupado.
Voltei para casa. Não conseguiria mais achá-lo.
Outra metade (em primeira mão)
Ótima balada (VIP 00 e Open Bar na Disco) com grandes amigos - Bá, Marcelo, Gabi e o amigo do Bá - resolvi passar no Franz Café da Heitor. Nessa hora já estava sozinho (deixei todos em casa). Mas estava feliz.
Voltei. Eram 6h45 da manhã de domingo. Dormi (capotei). Meus pais sairam. Meu irmão estava na casa da namorada. Eu, dormindo como uma pedra. E meu prédio, pegando fogo.
Sim. Fogo. E o pessoal da portaria - novo e inexperiente, não ligou para nenhum andar.
O apartamento era o 44 - com janelas para os fundos. O meu é o 112 - de janelas para a rua. O pessoal dos apartamentos final 4 reparou e ligou para a portaria, que mandou descer correndo.
Os de final 2 ficaram sabendo com o barulho da sirene dos bombeiros - estavam acordados, eram 11h45m. E eu, dormindo de janelas fechadas. Sem nem saber de nada. Só soube quando minha mãe chegou e me acordou.
O motivo não se sabe ao certo. Quem mora lá é uma velhinha. Mora ela e um gatinho. Ela tinha ido rezar. Não se sabe se o motivo foi o fogão, que ela não lembra se esqueceu ligado, ou o altar que ela tem na sala, cheio de velas, que podem ter caído por alguma peripécia de seu bichano.
A causadora do incêndio rezando e eu, dormindo com os anjos.
Quase fui dormir de verdade com eles...rs.
Comments:
Cacete, Alê... Que final de semana mais bizarro!!! Se benze, cara... hehehhe E quase que eu vou junto, hein??? O maluco dormindo na van deve ter sido mto absurdo... Abraços,
Fábio
PS - Que cazzo de problema de acentuação é esse???
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Fábio
PS - Que cazzo de problema de acentuação é esse???
forasteiros