sexta-feira, fevereiro 25, 2005
Solidão no espaço-tempo
Existe pouco tempo na vida e muito espaço ao redor.
Procurar preencher o espaço é perda de tempo
Solidão. É aquela que só te acompanha quando ninguém mais lhe faz companhia. Até pensamentos fogem de medo da tristeza.
Tristeza. É o lugar aonde vamos sob a companhia da solidão. E esta pantera vem sempre com o mesmo papo. Existe pouco tempo na vida e muito espaço ao redor. Procurar preencher o espaço é perda de tempo. E o conselho de pular na tristeza vem logo em seguida.
Pulo. Ato já realizado quando se percebe que os “pára-quedas” são furados.
Bebida, comida, sexo. Peripécias de um desesperado.
Fraco. Capaz tão somente de atrair a solidão. Sem outra desculpa.
Os amigos não têm culpa.
Nem mulheres. Todos numa boa.
Sem você.
Eu. Sim, eu. Eu e minha vida e minha solidão. A quantidade de pessoas que passaram por elas é imensa. A maioria hoje tão vã quanto minha fraca filosofia, tão esquecida quanto minha lesa literatura e de tão desaparecida quanto minha autista auto-estima.
Enquanto a vida me prega peças, fazendo pessoas virem e voltarem sem mostrar necessidade, o amor – que já me abandonara há tempos – levou com ele o norte, o sul e qualquer outro senso de direção, toda minha noção de espaço, assim como de tempo.
Existe pouco tempo na vida e muito espaço ao redor.
Procurar preencher o espaço é perda de tempo
Solidão. É aquela que só te acompanha quando ninguém mais lhe faz companhia. Até pensamentos fogem de medo da tristeza.
Tristeza. É o lugar aonde vamos sob a companhia da solidão. E esta pantera vem sempre com o mesmo papo. Existe pouco tempo na vida e muito espaço ao redor. Procurar preencher o espaço é perda de tempo. E o conselho de pular na tristeza vem logo em seguida.
Pulo. Ato já realizado quando se percebe que os “pára-quedas” são furados.
Bebida, comida, sexo. Peripécias de um desesperado.
Fraco. Capaz tão somente de atrair a solidão. Sem outra desculpa.
Os amigos não têm culpa.
Nem mulheres. Todos numa boa.
Sem você.
Eu. Sim, eu. Eu e minha vida e minha solidão. A quantidade de pessoas que passaram por elas é imensa. A maioria hoje tão vã quanto minha fraca filosofia, tão esquecida quanto minha lesa literatura e de tão desaparecida quanto minha autista auto-estima.
Enquanto a vida me prega peças, fazendo pessoas virem e voltarem sem mostrar necessidade, o amor – que já me abandonara há tempos – levou com ele o norte, o sul e qualquer outro senso de direção, toda minha noção de espaço, assim como de tempo.
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