segunda-feira, outubro 31, 2005
Azar
Estranhei o convite para escrever algo no site – seguido de um “a gente publica qq lixo”. Ainda mais que o convite veio justamente quando o tema da semana era “perdedores”.
Mas creio foi só coincidência. Assim como quando vejo jogo e a seleção perde, ou quando vou almoçar com meu chefe e o garçom derruba café – uma xícara para cada casaco.
Uma amiga diz que o problema é que “quanto mais a gente repara, mais azar a gente atrai”.
Tudo bem que ela disse isso porque, ao reclamar que um maldito caminhoneiro deu ré e bateu no meu carro de manhã, uma mulher bateu na traseira (do meu carro, que fique claro) na mesma noite.
Mesmo assim, não acredito nessa história de “azar”. Não tive que me preocupar em ir para a oficina, por exemplo. Afinal, a bateria parou de funcionar e tive a sorte de não ter que fazer nada, sob a justificativa de que o carro não funcionava.
Aí, sim. Fiz algo que há muito não fazia. Passei o sábado vendo filme “Temperatura Máxima” e novela. E no domingo, optei pela excelente variedade de programação – ora, Gugu, ora Faustão.
Foi aí que percebi: mesmo dando muito azar, ainda sou menos “loser” que muita gente, que faz esse “programão” todo fim de semana e ainda reclama da segunda-feira.
Texto agregado por Alexandre Mello
Estranhei o convite para escrever algo no site – seguido de um “a gente publica qq lixo”. Ainda mais que o convite veio justamente quando o tema da semana era “perdedores”.
Mas creio foi só coincidência. Assim como quando vejo jogo e a seleção perde, ou quando vou almoçar com meu chefe e o garçom derruba café – uma xícara para cada casaco.
Uma amiga diz que o problema é que “quanto mais a gente repara, mais azar a gente atrai”.
Tudo bem que ela disse isso porque, ao reclamar que um maldito caminhoneiro deu ré e bateu no meu carro de manhã, uma mulher bateu na traseira (do meu carro, que fique claro) na mesma noite.
Mesmo assim, não acredito nessa história de “azar”. Não tive que me preocupar em ir para a oficina, por exemplo. Afinal, a bateria parou de funcionar e tive a sorte de não ter que fazer nada, sob a justificativa de que o carro não funcionava.
Aí, sim. Fiz algo que há muito não fazia. Passei o sábado vendo filme “Temperatura Máxima” e novela. E no domingo, optei pela excelente variedade de programação – ora, Gugu, ora Faustão.
Foi aí que percebi: mesmo dando muito azar, ainda sou menos “loser” que muita gente, que faz esse “programão” todo fim de semana e ainda reclama da segunda-feira.
Texto agregado por Alexandre Mello
Comments:
Postar um comentário
forasteiros