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quarta-feira, junho 28, 2006

Amor perdido no tempo e no espaço

Stephen Hawking diz que o tempo não pode ser visto como algo separado do espaço, denominando então o espaço-tempo. Nada mais justo, uma vez que o tempo só pode ser medido pelo espaço percorrido, seja em torno da circunferência de um relógio ou na elipse em torno do sol.

Pois se tempo é sempre medido pelo espaço, como fazer quando o espaço é vazio ou indeterminado, como dentro de mim, por exemplo? Há um espaço vazio que não posso dizer se é imenso porque simplesmente não consigo mensurar.

Talvez seja por isso que, para meu coração ou minhalma (que é onde está o espaço vazio), tanto faz se o tempo passa devagar ou rápido. Ao final, não fez nenhuma diferença.

As coisas simplesmente vão acontecendo, ao seu tempo, mas mudança efetiva mesmo não acontece. Por mais que eu tente sair do limbo, é para esse imenso marasmo que acabo voltando.

O trabalho segue o mesmo.
A família segue a mesma.
E a tudo isso se dá graças a Deus.

Mas os amores, tão imensuráveis quanto tempo e espaço, únicos capazes de preencher esse tipo de local vazio, esses parece que fogem.
Ou se escondem, em lugares pequenos e tempos curtos.

E quanto mais velho e experiente você fica, vê que achá-los acaba não sendo mérito nenhum. Não é resultado do esforço. É fruto do acaso. Que como todo acaso, nunca tem tempo e espaço determinado.

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