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terça-feira, agosto 22, 2006

Novas realidades

“Nem todos os grupos de interesses especiais batalham por privilégios fiscais, embora muitos o façam. Mas um sistema de alíquotas fixas seria desejável em si. Geraria mais receitas que qualquer um dos atuais sistemas complicados, com suas brechas, incentivos e privilégios especiais, além de ser mais fácil e mais barato de operar.”

“Outra maneira de reduzir o poder dos interesses especiais dedicados a uma única causa seria modificar o financiamento das campanhas e cargos públicos.”

“Os candidatos desenvolveram uma campanha insípida – sem discussão de qualquer tema, sem programas, sem promessas – precisamente por nenhum dos temas, programas e promessas tradicionais ser compatível com as novas realidades políticas, sendo que o mesmo acontece com os tradicionais alinhamentos políticos. Porém, não dispomos de nada exceto as diretrizes, as promessas e os alinhamentos tradicionais. Isso obriga os políticos a serem maçantes, isto é, pragmáticos, dedicados a tarefas imediatas (e não a temas políticos mais amplos) e, sobretudo, preocupados muito mais em não indispor os eleitores do que em atraí-los”

“O público está certo em desconfiar dos líderes tradicionais. Eles só podem ser demagogos.”

Todos esses trechos foram retirados de um livro chamado As Novas Realidades, de Peter F. Drucker. Dá para perceber que é uma análise extremamente atual. O mérito está no fato do livro ter sido escrito em 1989.

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