segunda-feira, abril 13, 2009
Era o décimo copo.
Pela primeira vez vira a melancolia,
não como um traço de tristeza sem sentido,
mas como um sintoma de angústia e perda.
Encarava aqueles olhos vazios
que há pouco ficaram cegos.
Em outras épocas, cegos de desejo,
de amor, de raiva, e agora,
eram tão somente de morte.
E diante desse confronto melancólico,
viu-se naquele olho como num espelho.
em seu caráter duro, turvo, escuro e lacrimejante.
E percebeu então que a melancolia nada mais era
do que ele, refletido de fato num espelho.
Mas em pedaços pelo vidro estilhaçado do copo.
Um décimo de copo.
Pela primeira vez vira a melancolia,
não como um traço de tristeza sem sentido,
mas como um sintoma de angústia e perda.
Encarava aqueles olhos vazios
que há pouco ficaram cegos.
Em outras épocas, cegos de desejo,
de amor, de raiva, e agora,
eram tão somente de morte.
E diante desse confronto melancólico,
viu-se naquele olho como num espelho.
em seu caráter duro, turvo, escuro e lacrimejante.
E percebeu então que a melancolia nada mais era
do que ele, refletido de fato num espelho.
Mas em pedaços pelo vidro estilhaçado do copo.
Um décimo de copo.
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