terça-feira, agosto 11, 2009
Velho hábito
Por mais que faça academia,
Que coma bem,
Que estude,
E trabalhe,
E que me comporte,
Como um bom moço,
De família,
A boêmia me persegue,
Como uma amante,
Briguenta,
Que me encanta e me estraga.
Notívago,
Nunca dormi cedo,
Mesmo que tivesse que.
Bocejo,
Tomo outro gole,
Ouço outra música,
Escrevo,
Não me satisfaço,
Sinto o vazio da noite,
Como se a lua,
Inabitada,
Fosse o que de fato existisse dentro do peito,
E o papel em branco,
Me serve de ouvido,
Meu amigo imaginário.
Lá se vai outra noite.
Lá se vai outro dia.
E o velho hábito,
Continua...
Por mais que faça academia,
Que coma bem,
Que estude,
E trabalhe,
E que me comporte,
Como um bom moço,
De família,
A boêmia me persegue,
Como uma amante,
Briguenta,
Que me encanta e me estraga.
Notívago,
Nunca dormi cedo,
Mesmo que tivesse que.
Bocejo,
Tomo outro gole,
Ouço outra música,
Escrevo,
Não me satisfaço,
Sinto o vazio da noite,
Como se a lua,
Inabitada,
Fosse o que de fato existisse dentro do peito,
E o papel em branco,
Me serve de ouvido,
Meu amigo imaginário.
Lá se vai outra noite.
Lá se vai outro dia.
E o velho hábito,
Continua...
Comments:
"Como se a lua, inabitada, fosse o que de fato existisse dentro do peito,..."
talvez seja irônico a lua estar quase cheia e o peito transbordando que tudo... lá se foi outra noite...
beijo em ti e no amigo imaginário
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talvez seja irônico a lua estar quase cheia e o peito transbordando que tudo... lá se foi outra noite...
beijo em ti e no amigo imaginário
forasteiros